segunda-feira, setembro 01, 2008

Uma reflexão sobre perdão



Ontem pela manhã fomos à igreja e lá o Seminarista Beto trouxe uma reflexão sobre perdão. Ele foi feliz em sua explanação, início, meio e conclusão. A simplicidade de sua fala me fez refletir muito em um problema de relacionamento que tenho. Embora eu creia que as vezes uma palavra direta e amiga funcione melhor do que algo direcionado do púlpito, mas enfim...

Uma coisa me intriga quando o assunto é perdão: Sempre se requer que haja uma atitude de humildade e de abdicação por uma das partes, e isso é aceitável. Mas os textos bíblicos quando falam de perdão mostram que esta atitude requer outra da segunda parte: Arrependimento.

Mateus 18: 21 a 27 – Disciplina e Perdão

“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida...”.
Este foi o texto básico, e há nele uma clara demonstração de arrependimento. O rei se compadeceu mediante o arrependimento do servo.

Outro texto: Lucas 15: 17 a 20 - O Filho Pródigo

Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou”.
Mais uma vez neste lindo texto, é mostrado claramente que houve perdão, mas também quando houve arrependimento.

Muitos outros textos trazem estas palavras que não parecem coerentes se separadas: Perdão e Arrependimento.

Sinceramente, eu sofro pelo desconforto de um relacionamento quebrado com pessoas a quem tanto amo. No que depender de mim a porta está aberta para a reconciliação. Mas como perdoarei a quem parece não necessitar de meu perdão? E como haverá perdão se não houver arrependimento?


P.S. fique a vontade para me corrigir, se achar que estou errado.


Gostaria de que visitasse uma outra abordagem sobre o tema, Clique Aqui


2 comentários:

Anónimo disse...

...o tempo é fluido por aqui...

Olá querido, só passando pra desejar um bom fim de semana!e dizer obrigado por apreciar nosso "Canções para Pequenos Grupos". ..quem sabe não nos convidem pro congresso de jovens? rsrsrs...
Beijo pra você e na Carla.

Cadu.
www.intelectualorganico.blogspot.com

Anónimo disse...

Achei excelente o que você disse e concordo plenamente. De nada adianta perdoar sem ser perdoado e sem haver arrependimento. Perdoar da boca pra fora é muito bonito aos olhos humanos, mas só Deus conhece o coração das pessoas!!!
Um ótimo final de semana, amamos vocês...