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quinta-feira, janeiro 03, 2013

Pais e filhos

Neste período de férias Isabelle fica em casa o dia inteiro, a todo momento ela quer ficar junto da gente e  participar de tudo, às vezes estamos ocupados em alguma tarefa e ela se enrosca no meio das nossas pernas, derruba as coisas, nos tira a atenção, nos chama pra brincar, e corre prá cá e prá lá. No fundo o que ela mais quer é nossa companhia, desde quando acorda até o momento em que vai para seu soninho, Isabelle ama a presença de seus paizinho e mãezinha. Hoje lia um capitulo do (Evangelho Maltrapilho) que falava sobre sermos honestos e não precisarmos fingir ser quem não somos, fazemos isso diante dos homens, mas junto a Deus podemos ser quem somos, nós e nossas infantilidades. Não sabemos e talvez nunca saberemos fazer as coisas da forma correta, somos como crianças. Nesta leitura compreendi perfeitamente que Deus conhece Seus filhinhos, que assim como nós, Ele ama quando nosso prazer é estar junto d'Ele, desfrutar de Seu convívio, sem precisar fingir, sem necessidade de rituais, apenas viver o dia a dia e despretenciosamente  chamá-Lo de ABBA.

quarta-feira, outubro 10, 2012

ABBA


ABBA


Gostamos de explicar as coisas, de graduá-las, delimitá-las em conceitos que nos caibam na mente e nos façam sentido. Mas as coisas mais profundas da vida são inexplicáveis e intraduzíveis. Uma das que nos causam mais alumbramento é quando, pais, ouvimos o balbuciar de “pai” da boca de nossos filhos pequenos. O que não faríamos para abraçá-los e protegê-los de qualquer coisa?

Abba é antes de palavra, antes de conceito, pra não dizer mais do que conceito.
Abba é a expressão usada pela criança quando reconhece a presença segura do pai. Sua melhor tradução seria “papa” ou mesmo “pa”.

Ouvi uma história esses dias. Num terremoto que aconteceu na Turquia há poucos anos, os bombeiros foram chamados desesperadamente por um pai que havia ouvido a voz de seu filho e de outras crianças sob escombros de uma escola. Chegando ao local, conseguiram abrir espaço para retirar as crianças. O pai esperava ansioso ali fora, beirando ao desespero para abraçar logo seu filho. Assim que o espaço foi aberto o pai gritou pelo menino. Todas as crianças saíram de debaixo do concreto e ferro retorcidos e, por último, o seu filho. Assim que o menino saiu, seu pai o agarrou e perguntou: “por que você foi o último a sair meu filho? “, ao que o menino respondeu: “porque eu ouvi a tua voz e sabia que estaria aqui fora me esperando e meus amigos não tinham ninguém esperando por eles aqui”.

Abba é presença que acalenta, que acolhe nos braços e dá segurança, que nos põe de pé e nos projeta, autônomos, mas nunca desamparados, para a vida.

Abba não é conceito que se explique, que se delimite, que se descreva. É algo que se sente e se usufrui. Por isso não me peça para explicá-lo pois, se você pedisse a um de meus três filhos que me “explicassem” para você, não conseguiriam fazê-lo. Mas, dia desses, a Miryana voltava pra casa à pé com meu filho Thiago, quando começou a chover e trovejar de repente. Thiago tinha muito medo de chuva (não tem mais depois de que tomamos um banho debaixo de uma tempestade). Ele logo se agarrou nela e disse: “Eu quero meu pai”. Ele saberia te explicar pouca coisa sobre mim, mas sabia que precisava de mim e que eu faria de tudo pra chegar até ele e, chegando, o agarraria e ele se sentiria seguro.

O convite é o de nos lançarmos ao colo e chamarmos “Abba” para, mesmo em meio às incertezas e inseguranças, usufruirmos da presença que nos aquece e do abraço apertado e demorado, cujo som é o das batidas de Seu coração.

Para usufruir disso, não se precisa de explicação.

É só chamar: “Abba!”

Fabricio Cunha® ( disponível em http://fabriciocunha.com.br/)

quinta-feira, agosto 23, 2012

Dor de pai

Ontem foi um dia daqueles, acho que nada diferente daquilo que, rotineiramente, muitos pais passam. Ao sair do médico com Isabelle que se comportou como uma mocinha, Carla a recomprensou com um almoço em seu restaurante favorito, não sei se pela comida ou se pelos brinquedos onde se empulera, corre e radicaliza... e foi ali numa destas manobras radicais ela caiu e quebrou seu bracinho... Dor!!

Carla já vinha me buscar no trabalho e quando saio encontro mãe e filha chorando, e corremos para o hospital... Depois da sina revoltante dos hospitais particulares de Resende, optamos corremos para o público que deu de 10 em atendimento, presteza e Isabelle teve seu bracinho direito imobilizado.
Enquanto Isabelle era atendida e Carla a acompanhava. Eu fiquei do lado de fora com a avó de Isabelle... e meu coração imaginava a dor de que os pais inevitavelmente passam. Fazemos de tudo por nossos filhos, tomamos todos os cuidados possíveis, cercamos, protegemos, superprotegemos e até brigamos e disciplinamos, tudo em nome do bem estar. Mas, somos limitados e quem disse que podemos controlar a vida? Então aí vão os pais... noites em claro em vigília na beira da cama (como uma mãe que vi ontem no hospital), correndo pra o médico ou simplesmente soprando o "dodóí pra sarar". Mas vida de pai é dor!

Ouvimos a vida inteira que pai sofre, mas só com a paternidade a gente entende o que é sofrer por amor...
Isabelle está bem, com o bracinho imobilizado, mas eu trocaria meu lugar pelo dela, meu velho braço pelo seu, eu ficaria imóvel para que ela corresse pela casa, mas as lágrimas... ah essas nós já dividimos e também a dor, ao menos a do coração.

Como diria Gerson Borges: Meu coração é de pai, meu coração não é pedra, é carne é dor...



sexta-feira, agosto 28, 2009

Pais e Filhas

Li este texto em homenagem ao dia dos pais na coluna da Marta Medeiros do O Globo, gostei demais. Espero ter este tipo de relação com Bebelle.


Toda mãe quer uma filha para se projetar, para trocar com ela confidências e repartir os segredos da vaidade feminina. E todo pai quer um filho para se projetar também, para torná-lo parceiro no seu esporte preferido e talvez deixar de herança sua profissão. É uma análise não totalmente incorreta, mas reconheço que é preguiçosa. Por trás dos estereótipos, estão mães e seus pequenos garotinhos com uma cumplicidade que ultrapassa a diferença dos sexos, e pais e suas princesinhas unidos por uma atração mútua. Só que mães e filhos sempre vivenciaram a intimidade. Pais e filhas, nem sempre. Estou invadindo o terreno da psicologia - de novo! - porque li outro dia uma reportagem que tentava decifrar um dos mistérios do universo feminino: como uma mulher gordinha, baixinha, bem comunzinha, pode ter mais sex appeal do que uma lindona com o corpo sarado? Sim, senhores, meteram o pai nesta história. Autoestima e segurança em relação à própria sexualidade não estão relacionados com altura, peso e medida da cintura. Atraímos os outros não quando tiramos a roupa, mas quando tiramos a membrana invisível que costumamos usar para impedir as pessoas de se aproximarem. Acreditamos que esta membrana irá nos proteger de algum possível fiasco amoroso, de alguma possível rejeição. Vestimos esta membrana, ou a despimos, por vários motivos, e o relacionamento com o pai é um deles. Para quem nasceu na primeira metade do século, a imagem de um pai que toque, que beije, que abrace, que elogie, que penteie os cabelos da filha e a tire para dançar, tudo isso é pura ficção. Os pais eram distantes e havia muitas coisas que impediam a aproximação física e a sedução metafórica. As garotas não se sentiam “desejadas” pelo primeiro homem de suas vidas, e o segundo homem, o marido, é que tinha que segurar as consequências. Hoje, pais e filhas exercitam seu amor sem reservas. Não existe mais aquela hierarquia paterna que só permitia carinho (breve e discreto) na hora do ”parabéns pra você” e no dia que a filha era levada ao altar. Agora ambos agarram-se pela cintura, enchem-se de beijos e olham-se direto nos olhos, repletos de admiração e de uma amizade infinita. Hoje é o dia destes pais, os pais de hoje. Pais que estão ajudando a colocar no mundo meninas com mais amor-próprio, com mais segurança a respeito do seu próprio valor e sem tantas encucações. Meninas que se tornarão mulheres mais aptas para seduzir através do olhar e da atitude, dependendo menos de artifícios estéticos. Mulheres que saberão enfrentar as rejeições com menos drama e amar muito melhor.

quarta-feira, junho 17, 2009

Clube da Madrugada


Entramos para o Clube da madrugada! Trocar fraldas, choro, "mamás" e arrotinhos, ah tem também consolinho para os mimos da Isabelle, e nisso já são 04:30 da manhã e não conseguimos pregar os olhos... e vem as olheiras!
Mas aí vem aquele sorrisinho enquanto ela dorme... e tudo vale muito a pena! Deus é muito bom!!