Toda mãe quer uma filha para se projetar, para trocar com ela confidências e repartir os segredos da vaidade feminina. E todo pai quer um filho para se projetar também, para torná-lo parceiro no seu esporte preferido e talvez deixar de herança sua profissão. É uma análise não totalmente incorreta, mas reconheço que é preguiçosa. Por trás dos estereótipos, estão mães e seus pequenos garotinhos com uma cumplicidade que ultrapassa a diferença dos sexos, e pais e suas princesinhas unidos por uma atração mútua. Só que mães e filhos sempre vivenciaram a intimidade. Pais e filhas, nem sempre. Estou invadindo o terreno da psicologia - de novo! - porque li outro dia uma reportagem que tentava decifrar um dos mistérios do universo feminino: como uma mulher gordinha, baixinha, bem comunzinha, pode ter mais sex appeal do que uma lindona com o corpo sarado? Sim, senhores, meteram o pai nesta história. Autoestima e segurança em relação à própria sexualidade não estão relacionados com altura, peso e medida da cintura. Atraímos os outros não quando tiramos a roupa, mas quando tiramos a membrana invisível que costumamos usar para impedir as pessoas de se aproximarem. Acreditamos que esta membrana irá nos proteger de algum possível fiasco amoroso, de alguma possível rejeição. Vestimos esta membrana, ou a despimos, por vários motivos, e o relacionamento com o pai é um deles. Para quem nasceu na primeira metade do século, a imagem de um pai que toque, que beije, que abrace, que elogie, que penteie os cabelos da filha e a tire para dançar, tudo isso é pura ficção. Os pais eram distantes e havia muitas coisas que impediam a aproximação física e a sedução metafórica. As garotas não se sentiam “desejadas” pelo primeiro homem de suas vidas, e o segundo homem, o marido, é que tinha que segurar as consequências. Hoje, pais e filhas exercitam seu amor sem reservas. Não existe mais aquela hierarquia paterna que só permitia carinho (breve e discreto) na hora do ”parabéns pra você” e no dia que a filha era levada ao altar. Agora ambos agarram-se pela cintura, enchem-se de beijos e olham-se direto nos olhos, repletos de admiração e de uma amizade infinita. Hoje é o dia destes pais, os pais de hoje. Pais que estão ajudando a colocar no mundo meninas com mais amor-próprio, com mais segurança a respeito do seu próprio valor e sem tantas encucações. Meninas que se tornarão mulheres mais aptas para seduzir através do olhar e da atitude, dependendo menos de artifícios estéticos. Mulheres que saberão enfrentar as rejeições com menos drama e amar muito melhor.
sexta-feira, agosto 28, 2009
Pais e Filhas
Li este texto em homenagem ao dia dos pais na coluna da Marta Medeiros do O Globo, gostei demais. Espero ter este tipo de relação com Bebelle.
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terça-feira, agosto 25, 2009
Personalidade
Isabelle já dá sinais de sua personalidade, ela já briga quando não quer dormir, mesmo quando está caindo de sono... Se ela está caindo, imagine os pais... rsrsrsrs.
Engraçado é que nós os pais, sabemos que a melhor coisa é descansar, já é tarde, todos estão cansados, mas os bebês insistem em brigar e choram, fazem birrinhas, mesmo sendo tão pequeninos se acham donos de seus narizinhos... Meus amigos dizem que seus bebês fazem a mesma coisa.
Longe de nos comparar a Deus, isso me faz pensar em quantas não são as vezes que também brigamos para fazer o que queremos, mesmo não sendo o melhor para nós, e Deus o nosso Pai Amoroso, pacientemente nos mostra Seu querer que é bom, saudável, e ao fim é sem dúvidas o mais perfeito plano pra nós... mas fazemos birras, vamos além: pecamos pois as vezes conscientemente O desobedecemos. Ainda bem que Deus é Pai, e conhece seus filhos que muitas vezes, assim como os bebês ainda não sabem quase nada das coisas, até mesmo as simples como por exemplo dormir...
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Isabelle
Coca Cola x Pepsi
Está aí umas das razões Coca-Cola é melhor que a Pepsi.
Por isso é que eu sou resistente a mudanças... rsrsrsrs
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quarta-feira, agosto 19, 2009
ANTES DE SER MÃE...
Esta é minha primeira postagem no nosso blog, sempre foi Wander que escrevia os textos, mas a maternidade muda muita coisa na nossa vida. Então, decidi postar também. A propósito, este texto copiei da Louise (a outra mãe da foto), pois diz tudo do que estamos vivendo hoje.
Antes de ser mãe...
Eu fazia e comia comidas quentes, usava roupas sem manchas, tinha calmas conversas ao telefone.
Eu dormia tão tarde quanto quisesse e nunca me preocupava com que horas iria pra cama.
Eu escovava meus cabelos e tomava banho sem pressa.
Ninguem nunca tinha vomitado ou cuspido em mim.Eu nunca tinha sido beliscada por dedos minúsculos.Ninguém nunca tinha me molhado.
Eu tinha controle da minha mente dos meus pensamentos, do meu corpo e do meu tempo.
Eu dormia a noite toda!
Eu nunca tinha segurado uma criança chorando pra um médico fazer exames ou aplicar vacinas.
Eu nunca tinha experimentado a maravilhosa sensação de amamentar e saciar um bebê faminto.
Eu nunca tinha olhado em olhos marejados e chorado.
Eu nunca tinha ficado tão maravilhosamente feliz por causa de um sorriso.
Eu nunca tinha sentado tarde da noite pra admirar um bebê dormindo.
Eu nunca tinha segurado um bebê dormindo só porque não queria deixá-lo.
Eu nunca havia sentido meu coração se quebrar em pedaços só porque não pude parar uma dor.
Antes de ser mãe..
Eu nunca imaginava que algo tão pequeno pudesse afetar tanto a minha vida.
Eu nunca soube que eu amaria ser mãe.
Eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu corpo.
Eu não conhecia a força do amor entre uma mãe e seu filho.
Antes de ser mãe...
eu não conhecia o calor, a alegria e o amor, a preocupação, a plenitude ou a satisfação de ser mãe. Eu não sabia que podia sentir isso com tanta intensidade.
Antes de ser mãe...
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