quinta-feira, janeiro 25, 2007

amor em todo tempo

Durante a semana, tivemos duas “perdas” em nossa igreja. João Brun e Floriano Viana, dois irmãos queridos, por quem oramos durante um longo tempo, partiram para a eternidade. Agora eles descansam em paz nos braços do Senhor.
Passados os funerais, algo ainda me impressiona. Saber como a igreja é importante na vida de seus membros. Nesses momentos, a solidariedade entre os irmãos pode ser sentida em sua plenitude. O amor que, por diversas vezes, cantamos em nossos hinos deixa de ser simples poesia. Torna-se algo palpável, em forma de abraços, mãos e ombros cedidos, de lágrimas compartilhadas. Talvez esse seja o momento em que a capacidade de se colocar no lugar do outro se torne mais presente em nossas vidas.
Há uma outra coisa que também me intriga. Por que será que esperamos por um momento de dor para demonstramos o quanto amamos o nosso próximo? Não que isso seja inválido. Pelo contrário. O que seria de nós se na dor não tivéssemos um ombro amigo? No entanto, gostaria que pudéssemos viver isso em ocasiões comuns: naquela visita de surpresa no fim de tarde, em telefonemas despretensiosos (apenas para saber como nosso está irmão), com elogios, com sorrisos, com tolerância, com palavras de incentivo, com a lembrança de alguém em nossas orações... Será que isso é uma utopia? Sinceramente, acredito que não. Talvez seja sim uma questão de hábito. Que possamos criar e aproveitar oportunidades para demonstrar esse amor que temos com abundância em nossos corações, a tempo e fora de tempo. Então, vamos tentar?
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
(João 13:35)

Sem comentários: