Isso foi há muito tempo atrás, e estávamos em São Fidélis, cidade do interior do Estado do Rio, era a última noite de oito dias de cruzada evangelística com um grupo de missionários americanos, eu era um dos muitos intérpretes, foi uma semana cheia de grandes experiências, realmente dias muito abençoados. No fim do culto, enquanto muitos irmãos daquela igreja vinham se despedir do Lyndal Waldrip, vi uma pequena adolescente portadora de deficiência se encaminhar em nossa direção, ela chegou bem pertinho e disse que gostaria que orássemos com ela. Naquele momento imaginei: mais uma pobre pessoa a pedir orações por seus problemas. Então, com certa dificuldade, ela disse: “Queria que orassem... pela minha mãe, pois ela ainda não tem Jesus em seu coração, e não tem esta alegria que eu tenho...”.
Naquele momento fiquei muito envergonhado, como fui preconceituoso... aprendi uma lição importante. Não é o que penso que define as pessoas, e que enganoso é nosso coração, mais do que todas as coisas.
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