sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Filme
Há alguns dias fui a um velório e sepultamento da mãe de um amigo. Não sou íntimo da familia e só pude visitá-la no hospital em seus últimos dias de vida.
Todos estavam muito comovidos, mas uma coisa me chamou a atenção naquela cerimônia, a demonstração de amor do marido que conviveu com Dona Lucie por 45 anos em um casamento feliz. Quando dizia palavras de agradecimento aos presentes ele recitou os versos do poema preferido de sua esposa. E na saída do cortejo ele pediu ao motorista do carro funerário que o deixasse dirigir e levar sua esposa, pois o fez em toda sua vida e gostaria de se desperdir levando-a, ele mesmo.
Em meio a um cenário muito triste, esses gestos quebraram a dor com o belo, parece coisa de cinema ou novela. Um casamento que teve seu epílogo com uma profunda declaração de amor.
Nossas vidas poderiam ter títulos de filmes...
Todos estavam muito comovidos, mas uma coisa me chamou a atenção naquela cerimônia, a demonstração de amor do marido que conviveu com Dona Lucie por 45 anos em um casamento feliz. Quando dizia palavras de agradecimento aos presentes ele recitou os versos do poema preferido de sua esposa. E na saída do cortejo ele pediu ao motorista do carro funerário que o deixasse dirigir e levar sua esposa, pois o fez em toda sua vida e gostaria de se desperdir levando-a, ele mesmo.
Em meio a um cenário muito triste, esses gestos quebraram a dor com o belo, parece coisa de cinema ou novela. Um casamento que teve seu epílogo com uma profunda declaração de amor.
Nossas vidas poderiam ter títulos de filmes...
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